Porque parar para pensar em nossa própria apresentação é tão difícil?

Aposto que você já deve ter escutado que o seu design é muito bom, que favorece muitas pessoas, que tem qualidade e profundidade. Ou seja, os produtos nos quais você dedica muitas horas da sua vida não são para você. Tudo bem.

Aí chega a hora de você fazer uso de seu próprio trabalho, com as devidas permissões, adicionando-o em seu portfólio para contar a história desse projeto. Então você se depara com um problema:

  • Não ter documentado as informações necessárias para a construção de um case completo (mais comum para UX Designers), ou
  • Perceber o tamanho do trabalho ao revisitar um projeto, para torná-lo um case apresentável (mais comum para UI Designers)

Vamos tratar disso?

O Efeito Corrente

Adivinha o que fizemos? Falamos com usuários.

Entrevistamos diversos UX/UI Designers, de expertises e empresas diferentes, em tempos diferentes, e tivemos resultados bem interessantes.

De forma resumida, esse é basicamente o efeito corrente, onde uma coisa puxa a outra:

Se você não tem informações suficientes ou o que tem precisa ser refeito, não consegue montar o storytelling. Sem o storytelling, não monta o case. Sem o case, não atualiza o portfólio.

Eis o problema: Você precisa fazer isso durante o projeto, e não depois que ele terminar.

Em nossa pesquisa, levantamos 3 pontos principais que criam o bloqueio da construção de um portfólio que fielmente o represente, com base nos geradores do efeito corrente citado acima.

“É difícil montar com qualidade”

Quando chega a segunda-feira que você prometeu a si mesmo que investiria tempo no portfólio, lá vai você em busca das informações do projeto X para montar o case. Junta formulário daqui, layout dali, wireframe de acolá e todos os sketches soltos na pasta.

Com tudo isso (ou só isso) em mãos, percebe o tem pela frente: Relembrar, reunir informações, escrever, buscar imagens.

“Não tenho tempo para isso”

Em consequência, e obviamente, você não termina no dia em que começa. Logo, a tendência é simplesmente não terminar, deixando pra depois dia-após-dia. E encontrar tempo para parar novamente, juntar todas as peças e criar o conteúdo fica ainda mais difícil, e o peso na consciência só aumenta.

“Não há necessidade”

Quando chegamos nesse ponto de desistência, percebemos que sempre há quem diga que o portfólio não é necessário, uma vez que já há um assédio constante de empresas e recrutadores em busca de alguém com seu perfil.

Vamos concordar em discordar: Uma nova oportunidade não deve ser o único objetivo do portfólio. Ele é o que te coloca entre os melhores de seu setor e inspira as pessoas menos experientes.

Pense: O que seria de você como profissional, sem as referências e a influência de outros mais experientes que mostraram suas habilidades?

Em suma, não se permita ser levado pela força do efeito corrente.

A Importância da Documentação Estratégica

Você sabia que a maioria das pessoas definem o seu nível de maturidade pela forma como outras pessoas os veem? Ou seja, seu posicionamento faz toda a diferença para a evolução de sua carreira.

Não é a quantidade de projetos, nem o salário, nem a forma como você mesmo se vê. Para as pessoas que já são próximas no dia-a-dia de trabalho, chegar a uma conclusão sobre você é fácil. Mas e ao resto da comunidade? E às empresas?

Há ainda mais um ponto crucial: Não podemos confiar na nossa memória. É impossível lembrar todos os detalhes que aconteceram durante os projetos — mas atenção: são eles que compõem os bullets que precisamos pra enriquecer o portfólio e colocar no currículo ou nas mídias sociais.

São os momentos de desafio e solução que geram a informação mais interessante para recrutadores. Para sua tese ter a riqueza e o fundamento sólido da soma de tudo o que aconteceu, tenha a certeza de não deixar passar as oportunidades de registrar.

Como Documentar: Guia Prático

Para ficar mais prático, vamos separar formatos diferentes de documentação, considerando as duas principais modalidades que usamos: UX Designer (e especialidades) e UI Designer (ou vertentes similares).

Para UX Designers (e especialidades)

Crie o hábito de anotar tudo

Crie o hábito de anotar tudo o que acontece em seu dia-a-dia, como um diário.

Importantíssimo é ir pela linha digital: Se você gosta de escrever à mão não há problema, mas saiba que tudo terá que ser digitado, e que no papel não há barra de busca.

Com isso em mente, para se preparar pra alimentar esse documento, organize-se primeiro, criando um roteiro do seu processo de documentação. Tendo esse modelo definido, você poderá implementá-lo em todos os seus próximos projetos, simultâneos ou sequenciais.

Nomeie tudo e todos

É primordial ter uma noção geral de todo o universo do projeto:

  • Cliente
  • Problema
  • Pessoas envolvidas
  • Janela de tempo
  • Pré-requisitos / bloqueadores principais
  • E o que mais considerar pertinente

Com essas informações, você sempre saberá do contexto em que está inserido, o que ligará os pontos na hora de compilar todo o material colhido.

Anote. Anote. Anote. E não esqueça de anotar

Literalmente, produza conteúdo e saia do zero. Nada de folhas em branco.

Esse não é o momento de se preocupar com coisas como gramática e organização da informação; dessas anotações “aleatórias” sairão os principais highlights para você usar posteriormente.

Considere nesse ponto:

  • Os passos
  • Descobertas
  • Ferramentas
  • Produtividade da equipe
  • Liderança
  • Intervenções externas
  • Resultados
  • Impacto nos negócios
  • Suas emoções e impressões

Também é importante definir o tempo em dias ou semanas.

Defina a conclusão

Todos os aprendizados e resultados precisam chegar a um ponto único final.

A conclusão pode ser a parte mais importante da documentação, porque você precisa fazê-la assim que o projeto terminar. Deixar pra depois é onde está o perigo.

Enquanto tudo ainda está fresco na memória, é o momento perfeito de juntar as anotações, organizar, corrigir erros e finalmente criar o tão esperado documento final.

Com ele, você vai conseguir mensurar:

  • O que deu certo ou errado
  • Onde poderia ter feito diferente
  • Como seria se tivesse tido mais tempo ou dinheiro

Além é claro de ter produzido um dossiê completo — e pronto para ir ao seu portfólio.

Para UI Designers (ou vertentes similares)

Para estes, a tarefa é tão importante quanto, mas o desafio parece maior porque em sua grande maioria são naturalmente inclinados à desorganização.

Por isso, se você está nessa maioria, crie imediatamente o hábito de sempre se manter muito bem organizado pois se isso não for feito durante o projeto, será muito mais difícil e trabalhoso depois.

Informe-se sobre o cenário visual

Igualmente aos UX Designers, tenha uma boa noção geral de todo o universo do projeto. Sabendo de todo o contexto, faça a sua própria imersão criativa:

  • Peça/produza tudo relativo à marca para conhecer/estabelecer seus limites criativos
  • Crie boards para busca de referências
  • Prepare todos os componentes visuais que precisar
  • Estude a fundo todo o material para não errar no básico

Produza organizadamente

Um dos pontos mais difíceis na vida de um UI Designer é manter a ordem de seus próprios arquivos.

Práticas essenciais:

  • Nomear layers e artboards
  • Tratar e converter imagens a seus devidos tamanhos mantendo as originais
  • Guardar as diferentes versões do mesmo arquivo
  • Organizar pastas com nomes condizentes
  • Exportar componentes corretamente

Essas práticas evitam problemas posteriores.

Produza o conteúdo de imagem detalhadamente

Nem precisamos mencionar que apenas mostrar as telas finais não é o ideal.

Você precisa ambientar o recrutador desde o início de seu processo criativo, passando por diferentes etapas pra depois mostrar o entregável final, para que tudo faça sentido na mente das pessoas como sendo efetivamente o resultado do processo.

Em tempos de milhões de templates e componentes prontos, provar sua capacidade criativa por meio de um processo é essencial.

Crie seções sequenciais e alimente-as com imagens visualmente organizadas, acrescentando descritivos diretos. Essa produção deve acontecer, da mesma forma citada aos UX Designers, no momento do término do projeto.

Transforme Documentação em Valor Profissional

Para ambas modalidades

Imagine o quanto o cliente ou dono do projeto ficaria feliz em receber um dossiê completo do projeto dele, e não só isso, mas também em saber que você tem orgulho do trabalho entregue.

Nesse cenário, absolutamente todos ganham:

  • Seu produto final fica melhor
  • O cliente fica satisfeito
  • De quebra, seu portfólio se atualiza sozinho

Mude Seu Mindset Sobre Apresentação Profissional

Recrutadores são seus usuários

Você já parou para pensar que, no processo seletivo, o recrutador é como um dos seus “usuários finais”? Assim como em UX, entender a jornada e as necessidades dessa “persona” é fundamental.

Toda empresa busca respostas claras a duas perguntas principais:

1. Quem é você, profissionalmente?

O recrutador tem tempo limitado — quer entender rapidamente sua essência: formação, experiência, habilidades, objetivo de carreira.

Mencionar apenas gostos pessoais ou hobbies raramente faz diferença no primeiro contato. Quanto mais objetiva e alinhada sua apresentação, melhor.

2. O que você é capaz de fazer?

Mostrar telas bonitas não é suficiente. O diferencial está na narrativa: por que fez determinadas escolhas, quais problemas solucionou, como chegou ao resultado.

Seu portfólio deve ser uma história — contar o contexto, os obstáculos, as decisões e os aprendizados de cada projeto. É a partir dessa jornada que o recrutador identifica seu potencial como UX/UI Designer.

Dica: Imagine sua trajetória como um mapa: cada projeto é um ponto, mas a linha que conecta tudo isso e dá sentido ao conjunto é a sua narrativa.

A Importância da “Lição de Casa”

Lembra da lição de casa na infância? A cada aula, era preciso revisar e documentar o aprendizado para provar que você estava realmente evoluindo.

Profissionalmente, o conceito não muda: cada projeto é uma aula, a documentação da experiência é a lição de casa.

Fazer esse movimento de organização contínua evita que você se perca numa pilha de arquivos e versões, e garante que sempre terá cases relevantes na ponta do lápis para apresentar quando a próxima oportunidade aparecer.

Quem não faz essa “lição” acaba ficando para trás: perde o timing, esquece detalhes importantes dos projetos e transmite insegurança.

Quão Bom Você É em Aprender?

Uma reflexão sobre o valor profissional buscado em UX/UI Designers

Sabemos que entender do processo de UX e ter alguma experiência são questões importantes para uma primeira análise, cada uma com sua própria finalidade para mostrar sua capacidade.

Mas vencida a etapa de avaliação, digamos que você foi contratado: existe um gigantesco risco de tudo isso ir por água abaixo, porque a empresa ainda sabe pouco sobre sua capacidade de aprender.

Em vias práticas, ao ingressar em uma empresa você tem uma enorme curva de aprendizado pela frente, que mesmo que tenha vasto conhecimento técnico e experiência, terá que passar.

Ao chegar, nada se sabe sobre:

  • O produto
  • Seus usuários e os problemas a serem resolvidos
  • A cultura da empresa
  • O time e a liderança

Logo, o contratante não está preocupado apenas com o que você pode fazer hoje, mas com o que você vai fazer depois que começar a trabalhar.

Como falar do seu aprendizado

Para ser prático e eficaz em mostrar como você aprende, é necessário que ajuste o storytelling de como se apresenta e monta seus cases de portfólio, afinal essa dupla precisa funcionar bem e estar sempre em sinergia.

Em seu discurso profissional

Sempre dizemos em nossos conteúdos que sua apresentação profissional deve ser um reflexo atual de você.

Em adição, insistentemente dizemos que fazer uma auto-análise sincera deve ser uma prática frequente em sua carreira de UX/UI Designer, para que se lembre do que já passou, onde está agora e onde pretende chegar.

Ao fazê-lo:

  1. Identifique e liste os seus maiores aprendizados até hoje
  2. Organize-os
  3. Elabore um discurso profissional coerente baseado neles

Para isso, pergunte-se como os seus aprendizados construíram e moldaram seu perfil profissional:

  • Quais foram seus principais erros cometidos
  • O que absorveu dos ambientes em que esteve inserido
  • O que descobriu sobre produtos concorrentes
  • As práticas no seu processo de trabalho que não funcionaram
  • As suposições que as pesquisas revelaram estarem erradas
  • Principalmente: o que você não fará mais, depois de ver que não funciona

Em suma, esclareça de forma concisa como você pretende partir de quem é hoje a se tornar quem a empresa realmente precisa que você seja.

Ao se deparar com essas informações, qualquer avaliador irá entender claramente a proposta de valor de seu perfil profissional, reduzindo drasticamente o receio em investir na sua contratação.

Em seus cases de portfólio

A grande maioria dos UX/UI Designers, nos mais diferentes níveis de maturidade, estão condicionados a pensar no formato padrão: Basear os cases em indicadores como o desafio, produto, o processo, problema resolvido e os resultados gerados.

Perfeito! Mas para que tais indicadores resultem numa decisão sobre você (e não somente sobre a qualidade do seu processo de UX/UI), converta-os para que mostrem o tamanho do seu aprendizado.

Oriente seu storytelling ao que você não sabia no início do projeto, o que aprendeu pelo caminho e qual foi a transformação em você ao concluí-lo.

Se o avaliador conseguir vislumbrar sua curva de crescimento a cada projeto, estará explícito o real valor profissional: a sua capacidade e velocidade de aprender em diferentes contextos.

Lembre-se que a empresa, ao apostar em você, contratou a sua pessoa, e não apenas suas habilidades.

O Portfólio de um Líder de UX

Um portfólio de um líder de UX geralmente é mais abrangente e estratégico do que o de um profissional menos experiente. Ele não apenas mostra o trabalho individual do líder de UX, mas também demonstra sua capacidade de liderar equipes, influenciar decisões estratégicas e impactar positivamente os resultados de negócios.

Características essenciais:

1. Estratégia em primeiro lugar

Um portfólio forte começa com uma narrativa clara sobre a sua abordagem estratégica para o design de experiência do usuário. Mostre sua compreensão do público-alvo, dos objetivos do negócio e como suas soluções de UX contribuíram para alcançar esses objetivos.

2. Case Studies de projetos impactantes

Deve incluir estudos de caso detalhados de projetos significativos em que o líder de UX teve um papel importante. Isso pode incluir projetos que abordam desafios complexos, como a criação de novos recursos no produto ou expansão para novos mercados.

3. Projetos variados

Apresente uma variedade de projetos que mostrem suas habilidades em diferentes domínios e plataformas. Mencione aplicativos, websites, produtos físicos ou até mesmo estratégias de design de serviço.

4. Liderança e gestão de equipes

Demonstre experiência em liderança e gestão de equipes de design e pesquisa de UX. Inclua informações sobre como o líder de UX recrutou, treinou e desenvolveu membros da equipe, além de exemplos de projetos entregues com sucesso sob sua liderança.

5. Contexto e storytelling

Não se limite apenas a mostrar imagens finais. Compartilhe o contexto por trás de cada projeto e conte uma história sobre os desafios enfrentados e as soluções criativas desenvolvidas.

6. Resultados tangíveis

Não se esqueça de incluir resultados mensuráveis. Mostre como suas soluções de UX impactaram métricas como:

  • Engajamento do usuário
  • Taxa de conversão
  • Retenção
  • Satisfação do cliente

Mostre como o trabalho do líder de UX contribuiu para o sucesso do negócio.

7. Contribuições para a comunidade de UX

Se aplicável, o portfólio pode incluir contribuições significativas para a comunidade de UX, como palestras, workshops, artigos ou participação em conferências.

O Storytelling Além do UX Writing

Na Deeploy, contratamos diversos profissionais da área de UX e Produto para os nossos clientes, como Designers, Writers, Researchers e Product Designers. Por isso faz parte da nossa missão entender profundamente o dia a dia desses profissionais, seus objetivos dentro das empresas alocadas, como funciona um setor de produto e muito mais.

O storytelling é uma técnica poderosa e universal que transcende a simples arte de contar histórias. No contexto do UX, o storytelling vai além do copywriting, influenciando como projetamos e interagimos com produtos digitais.

O uso de narrativas eficazes pode enriquecer a experiência do usuário, tornando-a mais envolvente, memorável e intuitiva.

Storytelling no contexto de UX

No design de UX, storytelling é a prática de usar elementos narrativos para guiar o usuário através de uma jornada, ajudando-os a entender, se conectar e interagir com um produto ou serviço de forma significativa.

Ao criar uma narrativa coesa, os designers podem influenciar a percepção do usuário, evocar emoções e facilitar uma melhor compreensão das funcionalidades e benefícios do produto.

Exemplos de aplicação do storytelling no UX

1. Onboarding de usuários

O processo de onboarding é crucial para introduzir novos usuários a um produto. Utilizando storytelling, os designers podem transformar o onboarding em uma experiência envolvente e educacional.

Por exemplo, um aplicativo de finanças pessoais pode iniciar o onboarding com a história de um personagem que enfrenta desafios financeiros e mostra como o uso do aplicativo o ajudou a organizar suas finanças e alcançar seus objetivos. Isso não só torna o processo mais interessante, mas também ajuda os usuários a visualizar os benefícios práticos do aplicativo.

2. Design de interface

Elementos visuais e interativos podem ser projetados para contar uma história. Por exemplo, um aplicativo de fitness pode usar ilustrações de um personagem em diferentes estágios de uma jornada de saúde e bem-estar.

À medida que o usuário progride em suas metas, a interface muda para refletir essa evolução, criando uma narrativa visual que incentiva e motiva o usuário a continuar.

3. Microinterações

Microinterações são pequenas animações ou feedbacks visuais que ocorrem durante a interação do usuário com o produto. Essas interações podem ser usadas para contar uma história sutil.

Por exemplo, ao completar uma tarefa em um aplicativo de produtividade, uma animação de confete pode surgir, celebrando a conquista do usuário. Esse pequeno momento narrativo reforça uma sensação de realização e progresso.

4. User flows

Os fluxos de usuários são mapeamentos das etapas que um usuário percorre para completar uma tarefa. Incorporar storytelling nos user flows pode ajudar a criar uma experiência mais coerente e intuitiva.

Por exemplo, ao planejar um fluxo de checkout para um e-commerce, podemos estruturar a jornada como uma “aventura de compra”, onde cada etapa é apresentada como um capítulo de uma história, incentivando o usuário a completar sua jornada de compra.

5. Design de conteúdo

O conteúdo é uma parte fundamental do UX, e o storytelling pode ser aplicado para tornar o conteúdo mais atraente e fácil de entender.

Artigos, tutoriais e descrições de produtos podem ser redigidos como narrativas, ajudando a manter o interesse do usuário e facilitando a absorção de informações complexas. Por exemplo, em vez de simplesmente listar os recursos de um software, podemos contar a história de como ele foi desenvolvido para resolver problemas específicos enfrentados pelos usuários.

Benefícios do storytelling no UX

1. Engajamento emocional

Histórias têm o poder de evocar emoções, o que pode aumentar o engajamento do usuário. Quando os usuários se conectam emocionalmente com uma história, eles estão mais propensos a lembrar da experiência e retornar ao produto.

2. Compreensão e retenção de informação

Storytelling facilita a compreensão e retenção de informações. Quando as informações são apresentadas como parte de uma narrativa, os usuários tendem a compreender melhor e lembrar por mais tempo.

3. Diferenciação de marca

Uma boa história pode diferenciar uma marca em um mercado saturado. Produtos que contam histórias únicas e envolventes se destacam e criam uma impressão duradoura nos usuários.

4. Motivação e persuasão

Histórias podem ser usadas para motivar e persuadir os usuários a tomar ações específicas. Ao ilustrar os benefícios e resultados através de narrativas, os usuários são mais inclinados a seguir adiante com a ação desejada.

Conclusão

Evolua a cada projeto. Ter os hábitos citados acima lhe dará não apenas uma visão pontual do status do projeto, mas também uma visão global da evolução de sua carreira como um todo.

Uma das coisas mais importantes da carreira é podermos olhar para para esses cases um após o outro e realmente percebermos nossa evolução. As memórias se vão com o tempo, mas algo que está bem documentado cultiva as lembranças.

Por mais que mostrar seus erros e aprendizados possa parecer uma fraqueza, é na verdade uma de suas maiores virtudes. Apresentar entusiasmo em aprender constantemente vai construir uma imagem a seu respeito que empresas certamente irão valorizar.

Um portfólio eficaz de líder de UX não é apenas design, mas sim uma narrativa clara e consistente sobre como você utiliza o design para resolver problemas e trazer soluções para os usuários e para o negócio.

O storytelling é uma ferramenta poderosa no arsenal de um designer de UX, oferecendo uma maneira eficaz de criar experiências mais ricas e significativas para os usuários. Ao incorporar elementos narrativos em diferentes aspectos do design, desde o onboarding até as microinterações, podemos melhorar o engajamento, a compreensão e a satisfação do usuário.

Em um mundo onde a experiência do usuário é cada vez mais valorizada, o storytelling se destaca como um diferenciador essencial, transformando produtos comuns em jornadas inesquecíveis.

Sua apresentação profissional não é só uma formalidade — é a base para crescer, conquistar mais visibilidade e alcançar seu próximo nível na carreira.

E se você procura por uma oportunidade profissional na área de UX ou Produto, entre em nossa página de vagas e se candidate. Se a sua empresa está procurando por candidatos de valor na área de UX e Produto, anuncie sua vaga conosco e conte com a nossa base.